sábado, 10 de dezembro de 2011

Fim de ano

Meu fim de ano está sendo de espera.Não vejo meu primo e sua família há 2 anos.
Pra falar a verdade, vi sua única filha NAti (ou Tatá como eu a chamava quando bebê),no ano passado durante as férias escolares.
Minha relação com meu primo é muito intensa. Ele é como um irmão pra mim.
Quando ele nasceu, eu estava na praia e minha mãe me disse que teriamos que ir embora nos aprontar, pois iriamos visitá-lo. Fomos pra casa, nos arrumamos e fomos para o hospital. Quando paramos na frente do berçário, pelo vidro vi aquele bebezinho lindo, de cabelos tão loiros que nem pareciam ter cabelo, vestindo uma roupinha da pagão de cor mostarda, enquanto os outros usavam azulzinho ou branquinho, e logo apontei pra ele. Minha mãe ficou em dúvida, mas eu não. Sabia que era o Junior, seu nome é PAulo Roberto, mas nunca consegui chamá-lo assim, só minha mãe, que é sua madrinha.
Este ano sua esposa e sua filha virão passar o natal e o ano novo conosco e Junior chega no dia 1º ou dia 2 pois estará trabalhando e tirará férias especialmente para nos ver. Sinto muita falta dele. Será muito bom te-lo por perto. Ele é divertido, um meninão. Fico imaginando ele esparramado pelo chao no meio das almofadas, brincando com as crianças, roubando coisas na cozinha enquanto cozinhamos.Não vejo a hora dele chegar.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

PROJETANDO

Semana passada foi uma semana corrida, e extremamente cansativa.
No sabado dia 10/10, acordei um pouco tarde, por volta das 8:00. Coloquei uma calça velha, uma camiseta e tenis. Estava animada para ir ajeitar minha futura casa. Tomei café com minha mae, que me disse que tambem iria até lá. Meu pai e as crianças ja tinham ido bem cedo, de carro. Mamae nao poderia ficar sozinha, ja que, frequentemente passa mal e nos faz sair as pressas com ela para o hospital.
Temos um Niva para os momentos de lama intensa na estrada, mas eu nao sei dirigir, entao teriamos que ir andando bem devagar. Pegamos agua gelada, copos, chapeu, oculos, repelente, um cajado começamos nossa caminhada. Na estrada acelerei para pedir a meu pai que fosse busca-la. Enquanto eu caminhava, nao deixei de reparar o quanto é gostoso sentir a brisa fresca da manha qdo toca o rosto. Um gaviao pousado em um mourao, se aquecia com as asas abertas, com a minha chegada alçou voo. Que lindo.
Como em um filme, me vi de salto alto, maquiada e bem vestida, andando pelas ruas do Rio de janeiro, na época em que fazia direito na Candido Mendes.
Que tranquilidade, respirei fundo ao ouvir o gado mugindo no pasto. Olhei para o lado e fiquei admirando a casa do nosso querido prefeito, meu vizinho. Uma casa simples, rcem pintada de amarelo com janelas e cercas brancas. O jardim esta sendo plantado com rosas e azaleias e a grama ja se faz notar. O charme, pode se dizer que é do poço de peixes ladeando a cerca de entrada e porteira. Cheguei bem antes da minha mãe aparecer na curva da estrada. Papai logo que me ouviu chamar, foi buscá-la, reclamando e nos chamando de loucas, por termos caminhado até ali. Mal sabe ele, o quanto foi gostosa essa caminhada.
Trabalhei limpando em volta da area onde fica a churrasqueira e o fogao a lenha. Enquanto isso um pedreiro e um rapaz que trabalha em nosso sitio, trabalhavam dentro da casa. O pedreiro "remendando" mal e porcamente as paredes e o rapaz, com a parte mais dificil, retirando do forro morcegos mortos e fezes, desses terriveis seres da noite. Que nojo. O trabalho teve de ser feito com lava a jato e ainda nao esta como quero.
Como sou uma pessoa, que segundo alguns e ate minha propria familia, insuportavel no quesito limpeza, resolvi eu mesma lavar a casa, no domingo.
Meu Deus, tudo estava um horror.
O banheiro foi o primeiro. Meu quarto foi o segundo. O piso de todo o segundo andar, é de grossas tabuas de madeira. Fui lavando, esfregando, sem contudo ver nenhuma espuminha tamanha a sujeira incrustrada. Jogava agua no teto, nas janelas, nas portas, nas paredes e estava tranquila, qdo de repente. noto algo subindo pelas minhas pernas.
Formigas??
Não. Cupins.
Enormes e bem criados. Tasquei cloro e logo sumiram, sabe Deus pra onde.
O quarto começou a ter um cheiro melhor.
NO dia seguinte, peguei o quarto do Joao, sala e varanda. Enquanto lavava o quarto do joao, notei que na lateral da varanda, havia um excesso de cimento em cima de duas telhas, dirigi o jato forte do lava a jato para o tal "murundú" e... tcharam...
Abelhas, milhoes delas... hehehe
Abri o leque de agua do lava a jato e as bichinhas entraram para a colmeia, pensando estar chovendo.
Sofri no quarto do Joao, comecei a dirigir o jato de agua para as frestas e um mundo de sujeira grossa subia, misturada a fezes de cupins, eca.
Fui empurrando toda essa sujeira pra fora, jogando detergente e cloro esfregando com a vassoura e jogando o lava a jato. Ainda nao voltei ao quarto dele, mas nao estou satisfeita.
Na quinta feira dia 15 (meu dia) trabalhei de manha na escola, fazendo atividades com as crianças, em comemoração ao dia das crianças, para folgar na sexta. Cheguei no sitio, por volta das 13:00, troquei de roupa e parti pro casarao, com meus rebentos a tiracolo.
Estava decidida a limpar a parte de baixo, onde sera a sala de estudo, computador e tv, quarto de hospedes, meu atelier, um dos banheiros e cozinha. Qdo abri a porta quase tive uma síncope, nao se podia enxergar o piso de tao grossa era a camada de fezes de morcegos. O pedreiro nao foi, e o nosso ajudante estava no velorio do tio da esposa. Sobrou pra mulher maravilha. Peguei uma enxada e sai raspando a sala, cada raspada uma ansia que parecia me cortar ao meio. RAspei, enchi um balde enorme, joguei longe da casa. Embora seja perigoso, ter dentro de casa, fezes de morcego é excelente adubo.
Lavei com lava a jato. Fui pro quarto de hospedes e de novo ansia, que nojento.
Lavei beo chao e deixei soda caustica no chao pra tentar remover manchas e matar bacterias ou outros seres nocivos que pudessem surgir. Fui ao banheiro de cima e quando olhei dentro do vaso levei um choque, uma coruja estava dentro dele, morta de cara pra baixo. Chorei. Me senti culpada por ter deixado a tampa do vaso levantada, memso nao sabendo que ela existia ali. Qdo meu pai chegou dei-lhe a triste tarefa de retirá-la e enterra-la. MAriana curiosa quis ver a corujinha morta, eis que de repente ela grita... ai meu Deus.
Qdo olhamos, tive nova crise de choro, o filhote da coruja estava pousado no cano do chuveiro. Seu corpo era revestidopor uma penugem. Lindo animal. Papai, abriu o basculante e fechou a porta do banheiro. Arrumamos as coisas e partimos pro sitio. Eu estava exausta, e louca por um banho.

domingo, 23 de agosto de 2009

MUDANÇA DE ARES

Cá estamos nós (Mariana, João Pedro, meus pais e eu) morando em uma pqna cidade do interior np interior do ES. Saímos do Rio há 3 anos e desde entao me mudei 4 vezes, indo agora para a 5ª mudança.
As crianças e eu estamos saindo da "cidade" .Estamos encaixotando nossas "tralhas" para habitar um velho casarao de fazenda abandonado.
Esse casarao, fica na fazenda da associação rural, da qual faço parte. Está bem sujo e caindo aos pedaços. Tenho um sitio lá perto, com uma casinha simples, onde meus pais fazem questao de morar, e ando sentindo necessidade de ficar mais proxima deles. Dou aula tbm em uma pqna escola rural lá perto. A dificuldade será para meus filhos, porem ha outros que tbm se sacrificam pra estudar, sem contar que, as conduções sao mantidas pela prefeitura.
Vou começar a construir nossa casa no sitio e estando por lá sera melhor.Sem contar que, qdo vou dar aulas meus filhos vao comigo, descem na estrada onde meus pais os esperam a sombra de uma arvore, para leva-los pro sitio...todos os dias. MOrando lá..tudo ficara mais facil ... Assim que eu tiver fotos, coloco aqui.. bjs